O avanço da medicina e da ciência trouxe uma nova abordagem para o combate ao HIV: a prevenção combinada. Essa estratégia reúne diferentes métodos, como PrEP, PEP, preservativos e testagem, que, quando usados de forma integrada, maximizam a proteção contra o vírus. Vamos entender como cada uma dessas ferramentas funciona e como elas se complementam?
O que é a prevenção combinada?
A prevenção combinada é um modelo que une diversas estratégias de prevenção ao HIV para atender às necessidades individuais de cada pessoa, entendendo que a melhor forma de prevenção é aquela que a pessoa que vai usar melhor se adapta. Não se trata de substituir métodos tradicionais, mas de ampliá-los, integrando tecnologias modernas e ações comunitárias. A ideia é oferecer múltiplas camadas de proteção, promovendo a saúde e reduzindo novas infecções.
PrEP: Prevenção antes da exposição
A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) é uma medicação indicada para pessoas que não têm o vírus, mas possuem um risco maior de exposição ao HIV. Estudos comprovam que, quando usada corretamente, a PrEP pode reduzir em mais de 90% o risco de infecção pelo vírus.
Novidade: Além da PrEP oral já consolidada, o Brasil já tem aprovação dos órgãos de regulação da PrEP injetável de longa duração, com cabotegravir, aplicada a cada dois meses. Essa inovação promete aumentar a adesão de pessoas que têm dificuldades em manter uma rotina diária de medicamentos. Ainda falta saber como se dará a comercialização e se ocorrerá incorporação no SUS.
PEP: Prevenção após a exposição
A Profilaxia Pós-Exposição (PEP) é indicada em situações emergenciais, como após uma relação sexual desprotegida ou acidente com materiais biológicos. Para ser eficaz, a PEP deve ser iniciada em até 72 horas após a exposição e tomada por 28 dias.
A PEP é uma excelente estratégia para lidar com exposições inesperadas ao HIV, mas não substitui o uso regular de métodos preventivos, como a PrEP ou os preservativos.
Preservativos: Clássicos e indispensáveis
Os preservativos continuam sendo uma das formas mais acessíveis e eficazes de prevenção contra o HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Eles são fundamentais dentro da prevenção combinada, especialmente porque oferecem proteção contra doenças que não podem ser prevenidas com a PrEP, como sífilis, gonorreia e clamídia.
Testagem para o HIV: O primeiro passo para a prevenção
O diagnóstico precoce é uma das bases da prevenção combinada. A testagem frequente para HIV e outras ISTs permite iniciar o tratamento adequado rapidamente, protegendo a saúde individual e evitando novas transmissões.
O SUS disponibiliza testes rápidos gratuitamente em unidades básicas de saúde e campanhas comunitárias, facilitando o acesso à informação e ao cuidado.
Como essas estratégias se complementam?
A força da prevenção combinada está justamente na integração desses métodos. Por exemplo: uma pessoa que utiliza a PrEP ainda pode optar por preservativos para maior proteção contra ISTs. Outra pode realizar testagens regulares e ter a PEP como plano emergencial em situações de risco.
Além disso, a abordagem combinada reconhece que as necessidades de prevenção variam entre os indivíduos e ao longo da vida. Essa personalização aumenta a adesão às estratégias e, consequentemente, sua eficácia.
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Para mais informações sobre as estratégias de prevenção combinada disponíveis no Brasil, visite o site do Ministério da Saúde. Acesse conteúdos confiáveis e fique por dentro das novidades na luta contra o HIV. Clique aqui para acessar.